quinta-feira, 28 de maio de 2015

Por que existem pessoas que mesmo se exercitando continuam a ganhar peso?




Pessoas que fazem dietas e que se exercitam são mais propensas a explodir seu subsídio de calorias após uma sessão de ginástica. Com isso, elas costumam ver as atividades físicas como uma forma de justificar a compulsão em alimentos, segundo pesquisadores.

Com base nisso, uma equipe de cientistas se propôs a responder a três questões fundamentais:

- A atividade física leva ao consumo de alimentos tanto para quem faz dieta quanto para quem não faz?

- Será que a ordem de atividade física e consumo de alimentos fazem a diferença na quantidade de comida ingerida?

- Existe uma maneira para as pessoas mudarem os padrões de atividade física e compensação alimentar?

Os estudiosos conduziram dois experimentos envolvendo 103 estudantes divididos em três grupos: os que comem após os exercícios, os que comem antes das atividades e os que não se exercitam.

No primeiro estudo, enquanto assistiam a um programa de TV por 40 minutos, os voluntários receberam cada um 120 g de batatas crocantes contendo 620 calorias e foram informados de que poderiam comer o quanto quisessem. Desses, que disseram pouco ter assistido enquanto comiam, consumiram cerca de 50 g de batatas crocantes, independentemente do exercício ou não.

Os que se identificaram como os que fazem dieta, no entanto, ingeriram uma média de 79 g de batatas crocantes quando eles souberam que estavam prestes a se exercitar em comparação aos 28 g quando eles não esperaram correr. Os que fazem dieta que comeram após a explosão de exercício consumiram cerca de 48 g.

A segunda experiência, com a participação de 298 alunos, analisou se as atitudes mudaram quando as atividades foram consideradas divertidas. Os pesquisadores notaram a mudança de foco, o que produziu resultados muito diferentes.

Os que fazem dietas que foram informados de que estavam praticando atividades para se divertir comeram significativamente menos do que aqueles que não fizeram nenhum exercício.
Estudos anteriores sugeriram que o auto-controle depende se os indivíduos podem “facilmente encontrar justificativas para violar regras de auto-controle”. Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas “são mais propensas a escolher alimentos altamente calóricos quando sentem progresso da perda de peso rápida”.

De acordo com a dra. Angela Chang, da Simmons College, em Boston, e o dr. Ying-Ching Lin, da Universidade Nacional de Chengchi, em Taiwan: “as pessoas devem ver o exercício como uma oportunidade para se divertir ou provocar um bem-estar de forma a ajudar a reduzir o consumo de alimentos”.

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Expectativa de vida de idosos cresce com exercícios diários de 30 minutos




Estudo identifica que o exercício físico é tão benéfico entre os homens que os seus efeitos foram semelhantes com o de parar de fumar, disseram os pesquisadores. As estratégias de saúde pública para idosos devem aumentar a atividade física, tanto quanto reduzir o comportamento de fumar.

Recente pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine, feita na cidade de Oslo, capital da Noruega, onde o consumo de gorduras animais e o tabagismo são fatores de risco bem presentes, demonstrou que a atividade física regular na maioria dos dias da semana (seis) e na intensidade moderada ou superior, trouxe em ambas, enorme benefício ao praticante.

No estudo de homens entre 60 e 70 anos, que rotineiramente faziam 30 minutos de exercício por dia, seis dias por semana, diminuíram em 40% o risco de morrer, durante um período de acompanhamento de 12 anos, em comparação com homens que eram sedentários. Mesmo pessoas ativas com mais de 73 anos viveram mais que os inativos fisicamente.

Na verdade, o exercício foi tão benéfico entre os homens nesse estudo que os seus efeitos foram semelhantes com o de parar de fumar, disseram os pesquisadores. As estratégias de saúde pública para idosos devem aumentar a atividade física, tanto quanto reduzir o comportamento de fumar.

As novas descobertas são baseadas nos resultados do Estudo de Oslo, que investigou 15.000 homens nascidos na Noruega entre 1923 e 1932. O estudo começou com um check-up em 1973, que incluiu uma avaliação de peso, altura, colesterol, pressão arterial, tabagismo e quanto eles exercitavam por semana.

Uma análise que começou em 2000 avaliou cerca de seis mil dos homens sobreviventes e isso resultou em novas descobertas. Foram repetidos exames e questionário, nos quais mantiveram a monitoração nos 12 anos seguintes.

Classificaram as pessoas em:

1- sedentária (assistir TV ou praticar leitura).

2- praticante de exercícios leves (andar ou pedalar menos de quatro horas semanais).

3- praticante de exercícios moderados (formal ou jardinagem pesada pelo menos quatro horas semanais).

4- praticante de exercícios vigorosos (treinamento intenso ou várias vezes praticava esportes competitivos semanais).

Uma pequena quantidade de exercício – menos de uma hora/semana de atividade física leve – não foi associada com o aumento da esperança de vida durante o estudo. Mas, em comparação com os homens sedentários, os homens que se exercitavam mais de uma hora/semana tinham 32% a 56% menos risco de morrer, dependendo de outros fatores.

Homens com hábito de exercício diário em intensidade moderada a vigorosa viveram, em média, cinco anos mais do que os sedentários, mesmo quando foram controlados os riscos de doenças que aumentam com a idade, incluindo doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.

Ao todo, os homens que se exercitavam 30 minutos por dia durante seis dias por semana tenderam a viver mais tempo, independentemente do fato do exercício ser leve ou vigoroso.

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Crianças mais ativas têm tendência menor para obesidade



Crianças mais ativas têm uma tendência menor para a obesidade porque o excesso de peso é o resultado das calorias ingeridas menos a energia gasta por meio de exercício físico.

Quando se trata de controlar o peso das crianças, reduzir o tempo em frente à televisão e ao computador é tão importante quanto incentivar a prática de atividade física, defende a endocrinologista e especialista em obesidade infantil Maria Edna de Melo.

A médica explica que “as crianças mais ativas têm uma tendência menor para a obesidade” porque o excesso de peso é o resultado das calorias ingeridas menos a energia gasta por meio de exercício físico. “A atividade física também promove o ganho de massa muscular, onde ocorre o gasto energético. Isso é importante para todas as pessoas, independentemente da idade”.

De acordo com a endocrinologista, a atividade física é muito importante no processo de emagrecimento, porém o movimento deve fazer parte da rotina de meninos e meninas durante todo o dia. “Mesmo entre as crianças que se exercitam duas ou três vezes por semana, o tempo de inatividade física ao longo do dia pode comprometer a saúde”, alerta.

A inatividade física é o que os médicos chamam de “tempo de tela”, referente ao período total em que a criança permanece em frente ao computador, videogame, televisão, tablet, entre outros aparelhos eletrônicos. “É comum encontrarmos crianças que fazem atividade física duas vezes por semana, mas que passam de cinco a seis horas inativas por dia assistindo TV ou jogando videogame. Isso não é bom para elas”, ressalta Maria Edna.

Segundo a médica, apesar da efetividade do balanço energético para o controle de peso, a obesidade é uma doença complexa que também envolve fatores genéticos. “Por isso há pessoas que comem muito e ainda assim não engordam”.

A obesidade normalmente ocorre em indivíduos que têm uma predisposição genética, que são expostos a um ambiente favorável ao aumento da ingestão calórica e que reduzem a sua atividade física.

Outro ponto importante defendido pela especialista é adotar a dieta do incentivo em vez das dietas proibitivas. “Uma abordagem do tipo ‘vamos comer mais legumes e salada’ tem um efeito melhor para a perda de peso em crianças ao incorporar uma mudança de hábitos do que uma dieta focada em proibição de alimentos”, recomenda.

A mudança nos hábitos alimentares dos filhos exige que os pais deem o exemplo, passando por uma reeducação que envolva toda a família. “Comer é um hábito social, mas também individual. Então tem algumas pessoas que adoram comer salada e outras que não toleram, assim como algumas pessoas adoram doces e outras não gostam”.

Essas preferências individuais provavelmente têm uma característica genética e também devem ser consideradas na hora de elaborar uma dieta de reeducação alimentar infantil. “Não adianta falar para uma pessoa que adora doces para ela parar de comer doces. Temos sempre que buscar o equilíbrio”, aconselha.


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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Baixas temperaturas exigem cuidado redobrado na hora de praticar atividade física



Com a chegada do outono e do inverno, atletas de todas as modalidades precisam redobrar os cuidados na hora de fazer exercícios físicos. Isso, porque durante as baixas temperaturas há maior probabilidade de contração muscular involuntária, que podem acarretar em lesões.
Além de existir a possibilidade de ressecamento das vias respiratórias, reflexo da baixa hidratação e do tempo seco.

Adotando alguns cuidados é possível que o corpo se adapte às novas condições climáticas e atinja os benefícios da prática de atividade física. Por exemplo, o aquecimento antes e depois do treino ganham ainda mais importância e podem contribuir para a prevenção de contrações musculares. Assim, se for caminhar ou correr, a dica é alongar mais pernas e panturrilhas.

Use roupas leves e quentes, que sejam adequadas à prática e contribuem para evitar o choque térmico entre a temperatura do corpo e do ambiente. Cuidados assim são importantes para evitar a perda de calor para o ambiente. “Durante dias mais frios, você demanda um gasto de energia maior para manter a temperatura do corpo, o que pode ser vantajoso para aumentar a queima calórica, porém se você não tomar os cuidados necessários o exercício se tornará mais exaustivo”, explica o  diretor técnico da Clínica Corpore, Adriano Pelegrino.

Segundo Gustavo Gironi, diretor do centro de treinamento, a hidratação é outro cuidado que deve receber mais atenção. A perda de líquido no inverno é equivalente nos dias de calor. Entretanto, a sensação de sede é menor. “Nesta época o aumento da poluição devido o ar seco pode ocasionar irritação das vias aéreas. Por isso, é importante ingerir líquidos, mesmo durante a atividade”, destaca o educador físico.


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Atividade física é essencial para a prevenção da obesidade infantil



Um estudo desenvolvido em 2014 pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa, revelou que, para reduzir o índice de obesidade infantil é necessário incluir a prática de atividade física intensa.

De acordo com um levantamento feito pela  Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), uma em cada 3 crianças tem excesso de peso. Valores que colocam Portugal entre os países da Europa com as maiores taxas de prevalência de obesidade pediátrica, mas este levantamento alerta para todos os outros países, inclusive o Brasil que possui uma grande taxa de crianças obesas.

Para tentar contrariar estes números é essencial, além de incutir hábitos de alimentação e hidratação saudáveis, incentivar as crianças para a prática de exercício físico de forma regular.
Segundo noticia o Sapo Lifestyle, um estudo desenvolvido em 2014 pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa, revelou que “para reduzir o índice de massa gorda nas crianças é necessário incluir a prática de atividade física intensa”.

A avaliação, realizada com acelerómetros em 175 raparigas e 168 rapazes, entre os 10 e os 12 anos, teve como objetivo determinar as associações entre a dose de dispêndio energético de intensidade moderada versus intensidade elevada e a obesidade total e abdominal infantil.

Os investigadores observaram que estes indicadores de obesidade estavam somente associados com a atividade física de intensidade elevada. As diretrizes da prática da atividade física defendem que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de atividade moderada por dia e que as intensidades elevadas devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana.

Embora ainda não seja claro o contributo da intensidade da atividade física, este estudo vem chamar a atenção para a importância da atividade física de intensidade elevada para que as crianças consigam ter uma composição corporal mais saudável e combater este problema dos tempos modernos, a obesidade.

Tal como acontece com os adultos, as crianças devem ser acompanhadas por especialistas, médicos e profissionais ligados à prática do exercício, de forma a adaptar o esforço às necessidades e capacidades corporais. A prática de exercício é essencial e deve ser incentivada desde os primeiros anos de vida do bebé.


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Emagrecer ou ganhar massa? Treino deve ser adaptado para cada objetivo



Estudos apontam que a prática de exercício regular é fundamental para manutenção da saúde e de um peso saudável. As recomendações são de 150 minutos semanais para preservar o peso e 300 para a redução. Mas, afinal, o que não devemos fazer quando começamos a treinar?

Não adaptar a alimentação ao tipo e duração de treino se o objetivo é emagrecer. Quando iniciamos exercício físico estamos aumentando nossas necessidades energéticas para a prática desta atividade.

Portanto, precisamos rever os objetivos que queremos alcançar (redução de peso/gordura corporal, ganho de massa muscular), qual a quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos para atender ao objetivo do treinamento. Muitos praticantes aumentam a ingestão energética de forma desordenada podendo levar a ganho de peso.

– No início sentiremos mais fome, fazendo de cinco a seis refeições diárias. Os lanches intermediários são fundamentais para proteger a parte gástrica e sentir menos fome nas grandes refeições, facilitando o controle.

– Dê preferência a alimentos integrais e nas grandes refeições inicie pelas saladas, promovem mais saciedade e conseguimos comer menor quantidade de alimentos

– Metade do seu prato deve ser de saladas/legumes + proteína 1/4 do prato + cereais (arroz, quinoa, cuscuz, milho) ou hortaliça C (batata/aipim/inhame) 1/4 do prato

– Manter uma alimentação saudável ingerindo diariamente 5 porções de frutas/ verduras / legumes

– Evitar a ingestão de alimentos gordurosos, gratinados, empanados e fritos, preparações que utilizem manteiga/creme de leite/queijos

– Utilize carnes magras (mais peixe e frango) assadas/ grelhadas/ cozidas

– Reduza a ingestão de sal e não utilize saleiro à mesa, use temperos naturais para preparar os alimentos

Não devemos treinar em jejum, pois estamos pelo menos oito horas sem nos alimentar, com poucos nutrientes disponíveis. Para não reduzir o rendimento durante a prática esportiva é fundamental a ingestão de carboidratos, fonte básica de energia.


Treinar em jejum


Se você acorda e vai imediatamente treinar, pode ingerir pequenas porções de carboidratos como frutas, barra de cereais, suco de frutas e associar duas castanhas do Pará ou três nozes (fontes de gorduras boas monoinsaturadas e polinsaturadas, ajudam a prevenir a hipoglicemia).

Se você tem um intervalo de uma a duas horas de quando acorda até o treino faça uma refeição maior, com carboidratos, proteínas e pouca gordura, cuidado também com a ingestão de fibras para não haver desconforto gastrointestinal, exemplos: leite (de vaca, soja, amêndoas, arroz) + sanduíche de queijo magro com geleia de fruta ou Iogurte com cereal (granola, aveia) e frutas.

Não se alimentar após o treino para limitar a ingestão calórica e acelerar a perda de peso é um grande erro para esportistas. Após o treino é o momento para a recuperação muscular, maior fluxo sanguíneo está direcionado aos músculos transportando mais nutrientes. Portanto, é o melhor momento para reposição dos nutrientes.

Os nutrientes importantes para recuperação muscular são carboidratos e proteínas. Pode ser utilizado shake de whey protein com dextrose ou fruta; sanduíche de queijo magro com peito peru ou sanduíche de atum; iogurte com maior teor de proteína com fruta e cereal ou uma barra de proteína.


Usar suplementos sem orientação


O uso de suplemento alimentar só é indicado quando a alimentação não consegue cobrir as necessidades energéticas ou de nutrientespara determinada prática esportiva. Antes de pensar no suplemento é preciso adequar à alimentação. O suplemento, como o nome diz, é “o algo a mais” necessário para contribuir para a performance esportiva. Quando não conseguimos através da alimentação atender as necessidades de nutrientes podemos lançar mão dos suplementos alimentares.

O uso indiscriminado, sem adequação com o programa alimentar e o treinamento, pode trazerganho de peso e riscos à saúde. Em nutrição e performance esportiva a máxima “quanto mais suplementos melhor” não é verdadeira! Existem suplementos específicos para um indivíduo dependendo da modalidade esportiva, fase do treinamento, tipo de treino, intensidade e duração.


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segunda-feira, 25 de maio de 2015

População de idosos deve dobrar nos próximos 15 anos




As empresas que oferecem atividades para os idosos são agências de turismo com pacotes pra terceira idade, cuidadores de idosos e vários tipos de atividade física.


Nos próximos 15 anos, a população de idosos deve dobrar. O levantamento é do Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Com essa expectativa, surge também um novo mercado voltado para essa faixa etária. Atualmente são 51 mil idosos só na cidade de São José dos Campos (interior de São Paulo) –nos próximos 15 anos, o número deve saltar para 108 mil, na faixa etária acima de 65 anos. Um aumento de 112%.

A terceira idade também está mais ativa. A bisavó Marilene Carneiro Langeani vive sozinha. Cuida da casa, toca teclado, viaja, faz exercícios. Ela acredita que faz parte de uma nova terceira idade. “Quando eu via meus avôs de 80 anos eu falava coitadinhos, mas hoje não me pesa esses 80 anos”, disse. “[Os idosos de hoje] São super ativos, não querem se fazer de coitadinhos. Cuidam da própria estabilidade, dinheiro, sua casas, suas compras”, completou.

A aposentada Maria Bueno, de 68 anos, também é adepta do movimento para encarar essa fase da vida. É dançando que ela pretende passar os próximos anos. “As pessoas dizem que eu estou muito bem pela idade, dizem que eu não aparento 68 anos de jeito nenhum”, afirmou.

Na turma del dança que ela frequenta, metade passou dos 60. É tanta procura que uma academia criou uma aula específica pra atender quem segue esses mesmos passos. “Sempre está tendo um aluno a mais entrando. A procura está grande porque todos estão preocupados com a saúde e em dançar”, disse o dono da academia Dênis Morita.

Aos 55 anos, Francisco Bento Pereira já está aposentado, mas não parou de trabalhar. Ele ajuda a esposa em uma loja no bairro Novo Horizonte. “Hoje nós temos padrão de vida que não dá para manter só com aposentadoria, estamos tentando manter o padrão de vida com trabalho”, afirmou o aposentado.

Com a renda, ele e a mulher mantêm os planos de saúde, INSS, uma poupança e ainda uma casa de veraneio para aluguel. “Se não cuidar antes não adianta, chegar na terceira idade doente, sem dinheiro. Tem que fazer antes”, disse a comerciante Maria do Carmo Pereira. O casal tenta manter uma boa alimentação e exercícios regulares.

As empresas que oferecem atividades para os idosos são agências de turismo com pacotes pra terceira idade, cuidadores de idosos e vários tipos de atividade física.

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Mulheres são mais felizes quando maridos praticam atividade física, garante estudo




Mulheres com maridos que praticam atividade física são menos propensas a sofrerem com depressão. Esse dado curioso se deve ao fato de que, ao fazerem exercícios, os homens melhoram o humor.


Um estudo norte-americano constatou que as mulheres cujos maridos praticam atividade física, são menos propensas a ficarem deprimidas.

A nova pesquisa foi realizada por uma equipe de psicólogos da renomada Escola Yale de Saúde Pública, dos EUA, e contou com a participação de mais de 1.200 casais com idades próximas dos sessenta anos. Ela teve duração de dez anos.

Concluiu-se que as mulheres com maridos que praticam atividade física são menos propensas a sofrerem com depressão. Esse dado curioso se deve ao fato de que, ao fazerem exercícios, os homens melhoram o humor, além de que as mulheres possuem uma maior sensibilidade aos sentimentos alheios. Assim, essa melhora no humor masculino as “contagia”.

Estudo da Escola Yale de Saúde Pública, EUA, constatou que as mulheres cujos maridos praticam atividade física são menos propensas a terem depressão.O estudo também investigou o contrário, mas o mesmo resultado não se confirmou.

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Quilos extras na gravidez afetam imunidade do bebê



Novo estudo revela que os quilos extras da gestante são responsáveis por enfraquecer o sistema imunológico do recém-nascido, aumentando a suscetibilidade a doenças. A pesquisa foi publicada na revista científica Pediatric Allergy and Immunology.

Faz tempo que a ciência se dedica a provar que, durante a gestação, a saúde da mãe afeta diretamente o bem-estar do bebê. Sabe-se, por exemplo, que o excesso de peso materno aumenta o risco de doenças respiratórias e problemas cardiovasculares nas crianças. Agora, um novo estudo revela que os quilos extras da gestante são responsáveis por enfraquecer o sistema imunológico do recém-nascido, aumentando a suscetibilidade a doenças. A pesquisa foi publicada na revista científicaPediatric Allergy and Immunology.

Para o estudo, os pesquisadores acompanharam 39 mulheres e seus filhos. Foi calculado o índice de massa corporal (IMC) de cada mulher. Posteriormente, elas foram divididas em três grupos: 11 tinham peso saudável, 14 estavam com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) e 14 eram obesas (IMC acima de 30).

A equipe então coletou amostras de sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos. O objetivo era analisar o perfil e a quantidade das células imunes específicas em circulação. Segundo os resultados, os bebês nascidos de mães obesas tinham células “enfraquecidas”, com respostas imunes muito inferiores aos antígenos bacterianos – em comparação às crianças que tiveram mães com peso saudável.

“Essas alterações podem diminuir as respostas do sistema imunológico aos agentes infecciosos e comprometer a vacinação”, disse a autora principal do estudo Ilhem Messaoudi, da Universidade Califórnia-Riverside. “Isso poderia mudar como reagimos à vacinação, por exemplo. Será que devemos alterar a frequência com que vacinamos as crianças nascidas de mães obesas?”, questiona. A pesquisadora ressalta, contudo, que mais estudos são necessários para avaliar a relação entre a obesidade materna a o sistema imunológico dos recém-nascidos.

A obesidade tem diversos impactos negativos na saúde da mulher. O excesso de peso está associado à diminuição da fertilidade e, durante a gravidez, aumenta as taxas de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, deslocamento da placenta e de parto prematuro.


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sexta-feira, 22 de maio de 2015

‘'Parada cardíaca’' não designa causa de morte, como se vê nos jornais





O termo “parada cardíaca”, tão utilizado na mídia mas de maneira totalmente errada, significa o final de toda e qualquer doença ou lesão grave, afinal tudo termina na parada do coração e ela não é a causa de morte de alguém.

Esta semana tivemos, infelizmente, a morte de um Senador da República, representante de Santa Catarina e que teve morte súbita por infarto do miocárdio. Jornais noticiaram da seguinte maneira: “o Senador Luis Henrique faleceu de parada cardíaca”. Logo se vê um grande erro de conceito. Na verdade, ele teve um quadro inesperado de infarto do miocárdio seguido de parada cardíaca. Não sendo possível recuperá-lo dessa parada, ocorreu a morte. Se esta ocorreu em menos de duas horas do inicio dos sintomas, nós a chamamos de morte súbita por infarto do miocárdio.

Ainda em relação ao termo “parada cardíaca”, tão utilizado na mídia mas de maneira totalmente errada, significa o final de toda e qualquer doença ou lesão grave, afinal tudo termina na parada do coração e ela não é a causa de morte de alguém. Uma parada cardíaca por intoxicação, por ferimento, por câncer, por infarto, por derrame cerebral ou por outras causas, se não for recuperada, ou seja, atendida com as manobras conhecidas como ressuscitação cardíaca (massagem, desfibrilação e medicação) em menos de três minutos, é considerada morte definitiva.

Outra questão que é vista principalmente na televisão é o uso de desfibrilador cardíaco. Muitas vezes aparece o monitor de uma UTI, registrando uma parada cardíaca como uma linha reta – isso se chama assistolia, ou seja, o coração fica sem movimentos. Não adianta usar, como já apareceu até em novelas, o desfibrilador, que só poderá ser usado se a parada cardíaca aparecer no monitor, como linha irregular que significa fibrilação ventricular. Aí sim o choque de um desfibrilador poderá reverter esse problema.

Uma terminologia comum é chamar de infarto toda a morte sem causa aparente. Isso é um grande problema, principalmente quando um médico, de modo totalmente irresponsável e antiético, em geral por pressão da família para evitar a realizar no IML a chamada verificação do óbito para causa não conhecida e não violenta, emite o atestado de óbito “falso”, constando ser um infarto do miocárdio. O atestado de óbito é um documento oficial para se poder enterrar um corpo e trazer a informação da causa de morte. Isso é de enorme importância para a saúde publica e mesmo familiar.

Ora, existem doenças familiares e principalmente infecciosas ou crônicas que poderão ser prevenidas com os diagnósticos exatos dos que vieram a falecer. Muitas políticas de saúde dependem da quantidade de determinadas doenças que estão acontecendo.
Várias outras desinformações ocorrem nessa rapidez de informações que são veiculadas pelas várias mídias, o nosso papel é esclarecer na medida do possível, desde bobagens de curas milagrosas e conceitos incorretos dos problemas médicos.


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Genes têm influência na predisposição a lesões e no tempo de recuperação



Dados epidemiológicos demonstram a existência de diferenças interindividuais na severidade e na frequência com que lesões ocorrem. Fatores ambientais e genéticos possuem um importante papel na predisposição à ocorrência dessas lesões.


Um jovem está se preparando há algum tempo para uma série de maratonas e lesiona seu tendão de Aquiles. Os médicos sinalizam a necessidade de um tempo de recuperação. O processo acaba sendo mais lento do que o esperado e, após a segunda maratona, o jovem sente novamente a lesão.

O tendão de Aquiles conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. O termo tendinopatia descreve uma inflamação ou pequenas rupturas no tendão. Pode ser crônica ou aguda e ocorre em decorrência de movimentos repetitivos durante alguma atividade ocupacional ou durante atividades esportivas. Atletas que tensionam o tendão de Aquiles têm maior probabilidade em desenvolver tendinopatia.

Dados epidemiológicos demonstram a existência de diferenças interindividuais na severidade e na frequência com que essas lesões ocorrem. Fatores ambientais e genéticos possuem um importante papel na predisposição à ocorrência dessas lesões.

Um polimorfismo de nucleotídeos único (SNP), é uma variação genética que ocorre na sequência do DNA. Essas alterações podem ocorrer em regiões do genoma que codificam genes ou em regiões reguladoras e podem afetar a resposta individual a diversos fatores, inclusive à propensão a lesões e o tempo de recuperação. SNPs em genes relacionados à biologia dos músculos, tendões e ligamentos têm sido relacionados com o aumento da gravidade e da predisposição à ocorrência de lesões.

Um SNP  localizado no gene MMP3 apresenta essa característica. As metaloproteinases de matriz são as principais responsáveis pela degradação e remodelação da matriz extracelular. As variações nesse gene podem alterar o bom funcionamento de tendões e ligamentos.

Estudos demonstram que indivíduos com o genótipo variante do SNP no gene MMP3 são mais vulneráveis a lesões. O risco só dessa variante foi 2,5 vezes maior. Outros estudos continuam a ser realizados para determinarmos outros genes que possam contribuir para esse risco.

Cada vez mais o acompanhamento de atletas passa a ser individualizado e, no caso do maratonista, o tratamento e a recuperação da sua lesão devem ser diferenciados, levando em consideração que ele possui uma genética que agrava ainda mais o seu quadro.



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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Como prevenir, tratar e acelerar a recuperação de lesões musculares?



As lesões musculares são comuns nos esportes, com sua frequência variando 10 a 55% de todas as lesões. Mais de 90% delas são relacionadas com contusões ou distensões musculares.

Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. Realizam contração convertendo energia química em trabalho mecânico. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre estes, 75 pares de músculos estriados são envolvidos na postura geral e movimentação do corpo.

As lesões musculares são comuns nos esportes, com sua frequência variando 10 a 55% de todas as lesões. Mais de 90% delas são relacionadas com contusões ou distensões musculares. A contusão muscular ocorre quando um músculo é submetido a uma força súbita  de compressão como um golpe direto, por exemplo. Já nos estiramentos, o músculo é submetido a uma tração excessiva levando à sobrecarga das miofibras e, consequentemente, a sua ruptura.

O que distingue a cura da lesão muscular de um osso fraturado é que o músculo esquelético cicatriza através de um processo chamado “reparação”. Nele, há formação de tecido fibroso de entre as duas partes de músculo lesionado, enquanto uma fratura cicatriza por “regeneração”. Ou seja, o osso fraturado é curado através da produção de calo ósseo que, posteriormente, se remodela em tecido ósseo.

Todas as lesões musculares passam por 3 fases no processo de cura:

1) Fase de Destruição: Caracterizado pela ruptura e consequente formação de um hematoma entre os cotos do músculo rompido e uma reação inflamatória.

2) Fase de Reparação: Compõe a produção de uma cicatriz de tecido conectivo, assim como a revascularização por crescimento de capilares na área lesada.

3) Fase de Remodelação: um período de retração e reorganização do tecido cicatricial e recuperação da funcional capacidade do músculo.

Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5% do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, a
resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida.

Grau II – O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5% e < 50% do músculo). São encontrados os mesmos achados da lesão de primeiro grau, porém, com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da função. A resolução é mais lenta.

Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 50% do músculo), resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes.

Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal (voltada para o extremo dos membros) à lesão devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e visível.

FATORES DE RISCO

Tais fatores são: as deficiências de flexibilidade, os desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (agonistas e antagonistas), as lesões musculares pregressas (reabilitação incompleta), os distúrbios nutricionais, os distúrbios hormonais, as alterações anatômicas e biomecânicas, as infecções e os fatores relacionados ao treinamento (o aquecimento inadequado, a falta de coordenação de movimentos, técnica incorreta, sobrecarga e fadiga muscular).

O QUE SE SENTE?

A história clínica é marcada por dor súbita localizada, de intensidade variável, algumas vezes acompanhada de um estalar audível ou de uma sensação de pedrada. Ocorre geralmente durante a explosão muscular na corrida, salto ou arremesso e culmina com a interrupção do mesmo. A intensidade dos sinais e sintomas pode variar de acordo com a sua gravidade.

Ao examinar o paciente lesionado, o medico busca edema localizado, tensão aumentada do tecido ao redor e possibilidade de um defeito (área de depressão local ou “gap”) visível ou palpável. A presença de hematoma tem o significado de uma lesão de maior extensão e gravidade. A contração revela dor local e impotência funcional, caracterizada pela incapacidade de se mover a articulação.

Os estiramentos musculares geralmente não são precedidos por dor localizada ou tensão muscular aumentada no mesmo local; portanto, prever o surgimento de tais lesões não é uma tarefa simples.

TRATAMENTO

Os princípios do tratamento das lesões musculares na fase aguda seguem o método PRICE(proteção, repouso, gelo, compressão local e elevação do membro acometido). O repouso do membro afetado mediante a utilização de órteses (tipoias, muletas, estabilizadores articulares) está indicado nos estiramentos de grande magnitude (lesões graus 2 e 3). Durante o processo de reabilitação, há a necessidade de modificar as atividades de risco.

Durante as fases iniciais deve-se permitir a mobilização do membro acometido dentro dos parâmetros de segurança, para que não haja ampliação da área de lesão. O ultrassom pulsado auxilia na reparação, gerando um aumento do metabolismo local, redução da inflamação e do espasmo muscular, enquanto o ultrassom contínuo estimula a circulação sanguínea.

O laser pode ser aplicado na fase de cicatrização, pois estimula o processo nos tecidos moles e atua na modulação da dor. O ondas curtas pulsado está indicado na fase de cicatrização tecidual, auxiliando na reabsorção de hematomas, 
redução do processo inflamatório e do espasmo e na reparação tecidual.

A flexibilidade pode ser iniciada de dois a sete dias após a lesão, realizada de forma suave a moderada de acordo com a resistência da dor. O fortalecimento muscular deve começar tão logo o paciente apresente melhora da dor com leve resistência. Os exercícios devem ser iniciados com baixa intensidade, aumentando-se a intensidade conforme a tolerância do indivíduo.

RETORNO AO ESPORTE

O foco principal da equipe reabilitadora é a da prevenção da recorrência da lesão, pois, muitas vezes, o indivíduo encontra-se completamente livre da dor e aparentemente está apto ao esporte e, em um movimento “banal”, ocorre a relesão. Portanto, quanto maior for o grau dela, maior será o tempo de sua volta.

Os exercícios excêntricos são fundamentais na recuperação da lesão e no retorno gradual aos movimentos específicos do esporte, devido a algumas vantagens biomecânicas, tais como o significativo ganho de força através de um menor recrutamento das unidades motoras quando comparados aos exercícios concêntricos.

Os critérios para o retorno ao esporte são: a flexibilidade semelhante ao membro contralateral, amplitude de movimento normal, ausência de dor e critérios de força muscular semelhantes aos valores prévios à lesão ou ao membro contralateral (acima de 80%). O tratamento cirúrgico é raramente indicado e prioriza as lesões completas, de grande impotência funcional e dissociação importante entre os dois bordos da lesão.

PREVENÇÃO

A prevenção da lesão envolve, principalmente o aquecimento muscular, pois:

– melhora a velocidade e força de contração muscular.
– diminui a viscosidade.
– aumenta a temperatura no músculo.
– aumenta a velocidade de transmissão nervosa.

O alongamento é controverso, pois, segundo alguns autores, causaria:

– Diminuição de força e velocidade de contração
– Diminuição da sensibilidade do fuso

Outros fatores consagrados incluem:

– Hidratação adequada
– Fortalecimento muscular
– Reequilibrio isocinético muscular

NOVOS CONCEITOS: A TERAPIA CELULAR

Novas técnicas e conceitos têm sido estudados nos tratamentos das lesões musculares, como: os fatores de crescimento derivados de plaquetas, a cultura de células-tronco autólogas, as drogas inibidoras da fibrose, a bioengenharia e a estimulação neuromuscular. Os primeiros, conhecidos como PRP tem sido amplamente utilizados no departamento medico em clubes de futebol profissional.

Apesar de existirem poucos estudos, acredita-se que a infusão do PRP recrutaria um maior numero de células-tronco satélites. Isso alteraria a biologia da cicatrização muscular, aumentando o poder da regeneração muscular. O que se observa na infusão do concentrado de plaquetas em lesões musculares é o alivio mais rápido e prolongado da dor e redução do tempo de retorno ao esporte.


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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Sentiu lesão durante a corrida? Parar o treinamento é a atitude mais indicada


A corrida pode ser uma excelente atividade física para a manutenção da saúde e melhora da performance física. Mas existem situações em que ela pode te deixar na mão.

Muitos corredores procuram encarar uma eventual lesão de uma maneira mais imediatista, colocando a culpa no último treino, no tênis, na falta de musculação. Mas controle esse ímpeto, faça uma análise honesta da sua sistemática de treinos pois, geralmente, as lesões são a soma de fatores relacionados diretamente ou não ao momento em que estamos correndo, na maioria das vezes, elas acontecem por excesso de treinos ou provas, ou seja, a culpa pode ser do atleta.

Vamos imaginar que o atleta está  fazendo o treino longo e, de repente, sente uma dor na panturrilha. Nesse momento ele percebe que não dá mais para correr (e às vezes nem caminhar). O que ele deve fazer? Em primeiro lugar, interromper o treino, é a atitude mais sensata.  Somos seres humanos normais, que trabalhamos, dormimos pouco algumas vezes, nos estressamos e isso vai se acumulando.

Pode ser que, no momento, o melhor remédio seja um pouco de descanso e uma posterior reavaliação do treinamento e dos objetivos. É compreensível que essa pausa forçada seja frustrante. Monitorar a dor por dois ou três dias e o atleta tem de relaxar. Caso ele sinta que está melhorando, ele está no caminho certo e, provavelmente, voltará a treinar logo. Mas se sentir que a dor não melhorou ou que piorou, talvez seja a hora de procurar ajuda de um fisioterapeuta (ou um médico) ligado ao esporte e, se possível, que seja corredor também.

É preciso parar de treinar completamente? Se doer, não faça. Se o atleta não consegue correr por que sente dor, mas consegue pedalar, malhar ou nadar (ou alguma outra atividade), é bem provável que possa continuar praticando essas atividades de forma moderada. A boa notícia é que a maioria das lesões da corrida não são graves e raramente alguém precisa de um tratamento fora do comum. E além do mais, de certa forma, as lesões fazem parte do processo de aprendizagem e, possivelmente, o atleta voltará aos treinos sendo um corredor mais cuidadoso.

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Mitos e verdades sobre a Fascite Plantar




Quase metade dos meus pacientes atuais estão com fascite plantar. E isso não é algo que me surpreenda, pois essa patologia, que gera dor na sola do pé, é um dos três acometimentos mais frequentes entre os corredores.

Convivendo e tratando diariamente essas pessoas ouço muitos comentários que podem ser enquadrados como mitos e que, se esclarecidos, vão te ajudar a enfrentar melhor esse problema:

- “Preciso de um tênis melhor”: Não é um tênis melhor que irá curar a sua fascite plantar. A maneira como você corre é mais importante do que os acessórios que você usa para correr. Por exemplo, mesmo com a tecnologia mais avançada, um tênis não é capaz de absorver impacto tão bem quanto seu próprio corpo, se você estiver correndo com uma boa biomecânica. O tênis te dará apenas uma sensação de conforto e “maciez” na pisada, mas o seu calcanhar continuará sofrendo com o impacto.

– “Foi falta de alongamento”:O alongamento não previne lesões na corrida. Essa notícia já se espalhou entre os corredores, mas quem ainda não sabia, pare de se sentir culpado achando que se machucou porque não alongou o suficiente. As causas das lesões na corrida são muita mais complexas do que alongar ou não.
Já durante o tratamento, o alongamento da sola do pé é importante para devolver a flexibilidade da fascia plantar que, quando doente, tende a ficar mais enrijecida.

- “Não formou esporão, então não é grave”: O esporão do calcâneo é algo que pode acompanhar a fascite plantar, mas atualmente há uma discussão se as duas coisas patologias tem mesmo uma ligação tão direta como pensávamos. O fato é que a fascite plantar por si só é um dos problemas mais complicados da corrida e se não tratada precocemente pode se tornar algo crônico e de resolução complicada.

E quando eu digo crônico me refiro há períodos de meses, que podem ultrapassar um ano. Eu sei como é difícil para você, apaixonado por corrida, ficar algumas semanas sem treinar para fazer um tratamento. Mas no caso da fascite plantar isso é algo importante pensando a longo prazo. O que é pior, ficar um ou 12 meses sem correr?

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Batata doce: uma opção saborosa e saudável para incluir no cardápio



A batata doce possui um valor calórico maior que a batata “comum”, no entanto, ela auxilia na perda de peso porque aumenta a sensação de saciedade e fornece energia de forma equilibrada, sem elevar os níveis de glicose no sangue.

Quando o assunto é dieta e, mais especificamente perda de peso, a maioria das pessoas tem certo receio em consumir carboidratos. Porém, esse tipo de alimento é responsável por dar energia, por isso não devem ser eliminado da dieta (ao menos que esta seja uma orientação de um profissional como nutricionista ou nutrólogo).

Mas, a dica, para quem se preocupa com a saúde e boa forma, é investir em “carboidratos do bem”. E entre eles, nenhum se destaca mais do que a batata doce!

Muito famosa entre os atletas, o que pouca gente sabe é que esta batata não é indicada somente para quem se exercita, mas para todos, pois pode oferecer inúmeros benefícios à saúde – que vão além da boa forma.

Abaixo você confere quais benefícios a batata doce pode oferecer, como pode ser útil em um processo de emagrecimento e como ela pode/deve ser consumida.

Batata doce X Batata inglesa

Uma das dúvidas mais comuns entre as pessoas é: qual é a diferença entre a batata doce e a batata “normal” (inglesa)? Por que a batata doce é mais recomendada?

Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar, explica que a batata doce possui um valor calórico maior que a batata “comum”, no entanto, ela auxilia na perda de peso. “Isso porque aumenta a sensação de saciedade e fornece energia de forma equilibrada, sem elevar os níveis de glicose no sangue”, diz.

Além disso, acrescenta a nutricionista, a batata doce possui mais fibras, mais potássio, e mais cálcio do que a batata inglesa.

“As características desse tubérculo também ajudam a controlar o colesterol ruim (LDL) e diabetes, além de auxiliarem no bom funcionamento intestinal”, diz Talitta.

Outra grande diferença entre a batata doce e a batata “comum” é o tipo de carboidrato, chamado amido resistente, conforme explica Talitta. “Esse amido, ao contrário do carboidrato normal, não é rapidamente absorvido pelo organismo. As enzimas do intestino delgado não conseguem digeri-lo, além disso, ele atrai moléculas de gordura e açúcar, assim, essas moléculas acabam sendo digeridas mais lentamente”, destaca.

5 vantagens de incluir a batata doce na dieta

Resumindo: não faltam bons motivos para incluir a batata doce na dieta. Abaixo você confere os principais:

Controle de diabetes

O consumo de batata doce, de acordo com Talitta, ajuda no controle de diabetes, pois ela possui baixo índice glicêmico.

Perda de peso

Talitta ressalta que a batata doce auxilia no emagrecimento, pois diminui o apetite e é rica em fibras. “Na quantidade adequada, pode ser uma aliada na perda de peso, isso porque é um carboidrato de baixo índice glicêmico – o que significa que é digerido de forma mais lenta e, assim, dá mais saciedade, auxiliando no controle do peso. Além disso, por liberar a glicose de forma gradual, evita que ela seja armazenada no corpo feito gordura”, diz.

Energia para praticantes de atividade física

Talitta explica que a batata doce é uma ótima opção para praticantes de atividade física. “Fornece muita energia sem provocar picos de glicose no sangue, aumenta a disposição durante a atividade, auxilia na queima de gordura e no ganho de massa muscular”, destaca.
Reforço para o sistema imunológico
Talitta destaca que a batata doce também fortalece o sistema imunológico, já que possui alta quantidade de vitamina A.

Versatilidade

A batata doce, além de ser deliciosa e agradar a maioria das pessoas, rende bons pratos saudáveis (tanto salgados quanto doces).

Vale ressaltar, porém, que deve ser sempre feita cozida. Nada de fritar a batata doce, pois o óleo já deixa a opção pouco saudável.

Quanto de batata doce é “permitido” consumir por dia?

Apesar de ser saudável, é claro, a batata doce não deve ser consumida em excesso. Talitta explica que a quantidade recomendada para consumo diário deve acompanhar as necessidades de 60% a 65% de carboidratos, em média, de uma rotina alimentar. “Porém, isso pode ser ajustado de acordo com o nível de atividade física da pessoa, peso, altura e objetivo”, diz.

A nutricionista acrescenta que cerca de 100 gramas de batata doce possui aproximadamente 100 calorias.

Agora você já tem algumas receitas e já conhece bons motivos para incluir a batata doce na sua dieta. Lembre-se que, embora saudável, ela não deve ser consumida em excesso!

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